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São João Calábria visita-nos com terra e sangue

De Verona, onde tudo começou a 8 de outubro de 1873, João Calábria está visitando a Obra presente em todo o mundo.

Notícias

31.07.2023 08:39:39 | 5 minutos de leitura

São João Calábria visita-nos com terra e sangue

Para uma sequência providencial de eventos que começaram na noite em que São João Calábria nos deixou (4 de dezembro de 1954) estamos agora na posse de uma ampola com o seu sangue. Encontra-se em forma líquida não para eventos prodigiosos, mas para o tratamento de preservação a que foi submetido antes de ser selada.  

Além do valor afetivo e de alguma forma tangível de uma presença que nunca faltou, este sangue tem o forte valor simbólico de testemunhar uma vida vivida até ao fim, e sem se poupar, para a missão a que se dedicou inteiramente. Possui também, evidentemente, o valor canônico da "relíquia de primeiro grau" tradicionalmente reconhecido a um osso ou fragmento do corpo de um santo, e que só pode ser exposto após a cerimônia de proclamação da beatificação. Para São João Calábria isto aconteceu em 17 de abril de 1988, em Verona, e mais tarde, em 18 de abril de 1999, na praça de São Pedro foi feita a canonização, sempre pelo Papa São João Paulo II. 
 
O sangue foi unido à terra de Verona, da sua "amada Verona, tão amada pelo Senhor" e em particular a terra da Casa Mãe de San Zeno in Monte, inserida na base do relicário em forma de farol contendo a pequena ampola com sangue. 
 
Terra&Sangue como vida e missão que são completamente identificadas na pessoa de São João Calábria, tornam-se uma única coisa, e se fazem dom total, uma oferta agradável a Deus pela construção do seu Reino.    
 
São João Calábria fala-nos com terra e sangue 
 
San Zeno, no Monte, foi chamado por São João Calábria de "terra sagrada e abençoada," mas onde o carisma é vivido, uma luz é libertada e torna-se um "farol de santidade": "A Obra é grande, a Obra é divina, deve ser um farol de luz para todas as almas até aos limites da terra"; mas lembremo-nos, que a primeira condição absolutamente necessária é tornar-se santos, santos, santos, vivendo o espírito puro e genuíno da Obra". Acolher esta relíquia é como acolher ao Padre Calábria em pessoa, mesmo que acreditemos que os locais que serão alcançados por esta exposição itinerante já foram fortemente visitados e abençoados por ele, que certamente acompanhou o seu nascimento e desenvolvimento.  
 
Reunir a terra da Casa Mãe com todas as outras terras em que hoje vivemos o mesmo carisma terá o valor simbólico de abençoar a nossa missão, parte de uma história que se torna presença atual de um carisma, isto é, de um dom que muitos antes de nós foram capazes de recolher e que continua a pulsar através de nós... 
 
DOS ESCRITOS DE SÃO JOÃO CALÁBRIA 
 
Com o auxílio de Deus quero mesmo começar. Ego dixi nunc coepi. 
Meu Deus, quantas vezes disse este bendito nunc coepi. 
Agora com a graça de Deus o digo novamente. 
Sim, ó Jesus, ou santo, ou morto.  Ego dixi nunc coepi.
(Diário, 29 de Agosto de 1920) 

Oh meu Jesus, oh Coração sacratíssimo de Jesus, eu muito e muito ingrato, neste soleníssimo dia me consagro irrevogavelmente todo a vós, e com a vossa santa graça quero mil, e mil vezes sofrer qualquer pena, qualquer gênero de morte antes do que cometer um só pecado venial deliberado. Rogo-vos pela intercessão da Virgem nossa Mãe, concedei-me esta grande graça. Suplico-vos, não seja este mais um propósito do momento, mas que seja estável, sincero até a morte. Jesus perdoai-me todos os meus pecados cometidos, especialmente desde que estou aqui como guardião desta Casa e faça que eu diga mesmo de coração: Ego dixi, nunc coepi. (Diário * 138 - 15 de junho de 1917) 
 
Mediante a divina palavra precisamos corrigir a nossa vida, oh jovem, que renove teus costumes, enfim, que busques te santificares, eu espero que tenhas decidido, que terás dito com o profeta Davi: Nunc coepi, agora começo. (Pregações várias * 3872/B)  
 
Seja para cada um de vocês o santo propósito: “Ego dixi: nunc coepi”. Agora começo seriamente a amar e a servir o Senhor com a máxima generosidade de que sou capaz. Oh, que proveito para toda a Obra! Como Jesus procurará servir-se de nós  para a realização dos seus divinos desígnios na hora atual, tão grave e decisiva! Ânimo, irmãos! Estejamos prontos, a fim de cumprirmos aquilo que o Senhor pedir. Procuremos todos nos manter fiéis ao espírito puro e genuíno que Jesus gravou na sua Obra. Quantas vezes eu lhes recomendei isso! Agora o repito de todo coração, pois disso depende não só o futuro da Obra, mas também, ó meus queridos, o futuro espiritual e eterno da nossa alma. Nada pode prejudicar ou destruir a Obra quanto nós mesmos se não dermos a devida importância a esse ponto de capital importância. Se nós todos, porém, num só coração e numa só alma, permanecermos nos trilhos traçados pelo Senhor, oh, então sim cumpriremos os divinos desígnios e garantiremos sempre novos desenvolvimentos à Obra, para glória de Deus e o bem das almas.  (Carta aos Religiosos - Verona, 3 de outubro de 1953)

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Fonte: Jubilee-Book

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