Filhos da mesma mãe, a Congregação

Sacerdotes e irmãos, irmãos e sacerdotes, coração e braços, membros do mesmo corpo, filhos da mesma mãe, a nossa querida Congregação, sejam um só coração e uma só alma.

Ah, queridos irmãos, de joelhos e de mãos postas, rogo-lhes, suplico-lhes: façam com que reine sempre soberana na nossa Obra esta virtude (a caridade), que sejam sempre afastadas as críticas, as murmurações, as invejas.

Sacerdotes e irmãos, irmãos e sacerdotes, coração e braços, membros do mesmo corpo, filhos da mesma mãe, a nossa querida Congregação, sejam um só coração e uma só alma. Não haja divisões no sentir e no querer; em Jesus bendito devemos querer e pensar da mesma maneira, isto é, devemos querer a nossa santificação, a busca do Reino de Deus, o bem das almas e devemos pensar naquilo que necessitamos usar como instrumento para alcançar o objetivo primeiro e supremo de nossa vida sobre a terra. Caridade, então, caridade grande, caridade vivida, caridade concreta: “Acima de tudo tende a caridade, que é o vínculo da perfeição” (Cl 3,14).

E todos aqueles que vêm ao nosso encontro se despeçam confortados pelo nosso trato, pelo nosso espírito de mansidão, de caridade, de respeito, de gentileza de compaixão; é desse espírito que devemos estar repletos porque é o espírito de Nosso Senhor Jesus Cristo.

São João Calábria

Trecho do Livro Retornemos ao Evangelho

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