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    CESJO é referência no combate à Pandemia do Coronavírus no Maranhão.

    O Centro Educacional e Social São José Operário, unidade do Instituto Pobres Servos, em parceria com a UNICEF, executou projeto de Apoio ao Atendimento Emergencial em virtude da pandemia causada pelo novo Coronavírus, sendo a entidade de referência no Estado do Maranhão.

    Notícias

    01.03.2021 09:36:56 | 4 minutos de leitura

    CESJO é referência no combate à Pandemia do Coronavírus no Maranhão.

    Esse projeto foi realizado entre os meses de junho de 2020 a fevereiro de 2021, onde foi realizada uma campanha de conscientização da população maranhense sobre as medidas de prevenção e combate a proliferação do novo Coronavírus no Estado. A parceria contou com a distribuição de máscaras, álcool em gel, cestas básicas e kits de higiene familiar e individual. Através desse projeto 700.000 (setecentos mil) pessoas em todo o estado do Maranhão tiveram acesso a informações e a distribuição de materiais para o auxílio ao combate desta doença.

    Dentre os beneficiados, estão populações residentes em comunidades quilombolas, afrodescentes de áreas urbanas e rurais, pescadores, famílias e adolescentes atendidos pelos CRAS/CREAS e abrigos, famílias vulneráveis de comunidades evangélicas, equipes técnicas dos serviços de assistência social e saúde, dentre outros.

    Na rede de parceiros nesse período, foram engajadas OSCs, como APAE, Fundação Josué Montello, Pastoral da Criança, Fundação Antonio Dino, Pouso Obras Sociais e Fundação Justiça e Paz, além do fortalecimento da parceria logística e operativa com a Secretaria de Estado de Igualdade Racial (SEIR), a Secretaria de Estado de Relações Institucionais (SRI), a Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular (SEDIHPOP) e a Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras do Estado do Maranhão (FETAEMA).

    As atividades consistiam em monitorar o processo de compra, embalagem, higienização, armazenamento e entregas dos suprimentos a serem doados, através de uma articulação com transportadoras e receptores das doações. Além dos suprimentos eram entregues materiais informativos produzidos pelo UNICEF e pelo CESJO sobre prevenção a COVID-19, acesso a assistência social, e cuidados preventivos e protetivos com crianças e adolescentes; eram realizadas também rodas de conversas online, sensibilização na comunidade e formações on-line com temáticas voltadas para o autocuidado em tempos de COVID-19 e mobilização comunitária.

    O projeto consistia em um processo de mobilização comunitária de adolescentes e jovens engajados em atividades de conscientização e ações nas comunidades que objetivassem a prevenção e o autocuidado frente a pandemia causada pelo COVID-19. Os mobilizadores do projeto passavam por um momento inicial de formações, seguidas por rodas de conversas semanais, nas quais eram exploradas temáticas propostas pelos próprios mobilizadores. Munidos de tais informações os mesmos propunham estratégias de intervenção nos locais que eles residiam, de forma que as mesmas fossem alinhadas com as necessidades e as realidades daquela comunidade.  

    Depoimentos:

    Ao longo do desenvolvimento das atividades do projeto, foi possível observarmos uma mudança nas verbalizações dos mobilizadores, que de início chegaram de forma nostálgica, nós trazendo o que a pandemia lhes tinha tirado, e a forma como eles se sentiam frente a uma “incapacidade” de ajudar o próximo no atual contexto pandêmico. As atividades do projeto se propuseram a ouvir esse mobilizador em um ambiente grupal, de roda, onde ele ouvia e era ouvido por pessoas que estavam na mesma situação, e muitas das vezes com os mesmos sentimentos; essa troca de experiências e expectativas os possibilitou formularem ideias, ações e estratégias de enfrentamento ao atual contexto, de uma forma mais “saudável”, e o melhor, impactando positivamente em sua comunidade. Essa construção coletiva foi a mola propulsora que incentivou os mobilizadores a se utilizarem dos espaços que eles já ocupavam e a saírem em busca de novos espaços objetivando um único fim: trabalhar na linha da prevenção e autocuidado em tempos de pandemia. (Gisele Silva Sá – Coordenadora do Projeto Batuque de Dentro: juntos pela autocuidado)

     

    “Para a missão do Pobres Servos da Divina Providência no Maranhão, tem sido a oportunidade, mesmo durante a Pandemia, de se desafiar para estar próximo dos que mais precisam. Em muitos momentos, ficamos com alguns receios de não conseguirmos, por causa das medidas de restrição e os decretos que estavam sendo publicados, que eram incisivos sobre medidas de cuidados. Mas com a confiança na Divina Providência, conseguimos levar adiante o projeto e nos alegramos muito com os resultados. O sentimento é de gratidão com todos e todas que contribuíram para a execução deste projeto”. ( Ir Roque Kasmirski – Diretor Operacional)

     

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