Em 30 de agosto de 1961, há 62 anos chegavam no Brasil os primeiros Religiosos Pobres Servos da Divina Providência em Porto Alegre. Por ocasião desta comemoração, o Padre Massimiliano Parrela, Superior Geral dos Pobres Servos, Casante da Família Calabriana, recorda a todos os membros desta Família, o significado e a importância de ser um Farol nas noites escuras do mundo. Para Pe. Max, a data de hoje, é um dia para recordar os desígnios da Providência Divina em relação à Obra Calabriana, que segundo nosso Pai Fundador, nasceu para ser farol e iluminar as noites escuras do mundo. Acompanhe a mensagem:
“Não demos por descontado, que só porque somos Obra Calabriana, somos automaticamente faróis, pois muitas vezes nós somos fechados em nós mesmos, e não fazemos a vontade de Deus por estarmos mais preocupados com os nossos próprios interesses. E isto não permite que a Obra brilhe. Somos chamados não somente a testemunharmos a paternidade de Deus, mas também testemunharmos a Sua grandeza. E a grandeza se manifesta mais naquilo que somos, do que naquilo que fazemos, porque o Senhor se serve de nós. Portanto, temos uma grande responsabilidade aqui no Brasil, que é aquela de mantermos vivos a figura de São João Calábria e o seu carisma. Eu digo sempre: o nosso São João Calábria está vivo. E está vivo através de cada um de nós, mas devemos continuar mantendo-o vivo, do contrário, corremos o risco de fazermos morrer o carisma.
O evangelho de hoje, nos falou de sepulcros caiados. Quantas vezes, também corremos o risco de sermos também nós, como sepulcros caiados, mostramos por fora uma bela aparência, todo limpo, mas dentro, não existe nem beleza e nem limpeza. E não falo só no aspecto moral, muitas vezes, são as nossas relações que não são boas, não funcionam. Outras vezes são os nossos projetos pessoais, nossos interesses. Isto não nos permite, testemunharmos a beleza da Obra, pelo contrário, essas atitudes, mostram a Obra como um sepulcro caiado.
Então, esta celebração de hoje, dos 62 anos de chegada no Brasil, assim como a celebração do Ano Jubilar, os 150 Anos do nascimento da São João Calábria, não podem ser somente uma memória. Devem ser um RECOMEÇAR para nos recordarmos, que este farol, que ilumina, hoje somos nós Irmãs, Irmãos e Leigos da Família Calabriana.”